terça-feira, 21 de junho de 2011
- Levantei , você continuava a dormir ... inquieta se mexia demais. parou com o tempo. ficou quieta demais, se acomodou eu estava exausto, mt exausto. mas ficava ali a velar teu sono. deitei ao teu lado de novo, mas você tinha tomado todo espaço ... tentava me encaixar ... não conseguia. levantava , ficava impaciente. via um espaço, tentava em vão mais uma vez. comecei a andar em círculos. os pés doloridos gritavam pelo descanso. as costas pesadas, o fardo carregado foi enorme. meus olhos tristes, pediam silenciosamente que você me desse espaço. eu ficava a observar você aproveitando cada segundo do sono. as vezes parecia que ia despertar, a esperança vinha até meus olhos. e você só se mexia , mudava de posição. mais nada. meus pés sangravam, minhas costas estavam feridas, e meus olhos vazios enxergavam apenas uma porta , uma chave , uma saída ! Olhe você pela ultima vez, beijei-lhe a testa. Com o sangue dos meus pés escrevi na parede: nessa brincadeira, cheia de verdades, eu fui embora e você nem percebeu.
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