Mas ninguém disse que as disparidades aparecem, que a
paciência falta, que o estresse aumenta que a raiva vem e que a dor aparece. O
brilho dos olhos se apaga, a expressão facial muda. As borboletas vão embora, e
o pensamento foge. E você chora, mesmo
que não haja lágrimas. E você sente falta, mesmo quando não era mais suportável
estar perto. E então aparecem todos os ‘se’ e você perde tempo se perguntando e
criando na cabeça os caminhos que não foram seguidos. Não há como voltar atrás,
e não há como recomeçar do zero. Não há
como esquecer tudo que já aconteceu, nem camuflar as expectativas. É hora de ir
embora, de deixar ir. Antes que o mal que faz agora se espalhe e não reste nada
que valha lembrar.
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