quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ando por aí vazio de amor alheio, cheio de amor por mim. Ando por aí fazendo valer minha vontade, colocando-me em primeiro plano e contrariando (por tabela) a vontade alheia. Alguns querem me prender e não acham artifícios para isso. Outros racionalmente entendem minha liberdade, mas emocionalmente querem mais do que posso oferecer. Eu não posso fazer nada, não posso me obrigar a sentir ou deixar de sentir algo. (Já tentei várias vezes, creiam) Estou bem assim, ou acho que estou. Penso no que as pessoas esperam de mim, mas sem deixar de pensar em mim. Fazia tempo que isso não acontecia. Fazia tempo que eu não era minha, tão minha que não queira me dar a ninguém. Tão minha que estou completa, como nunca estive. Tão minha que prefiro “estar só”. Sem promessas, sem juras, sem obrigações. Tão minha, tão leve, tão livre, tão feliz.

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